quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A escolha.

(A história do norteamericano Jerry foi trazida a público por seu colega de trabalho, Paul Picchnoff Junior).
Conta ele que seu amigo sempre tinha algo positivo para dizer. Quando alguém perguntava: Como vai você?, ele prontamente respondia: Vou muito bem!

Jerry era gerente de uma cadeia de restaurantes. Todos os garçons seguiam seu exemplo porque ele era verdadeiramente motivador.

Seu lema era: Toda manhã, ao acordar, penso em que tenho duas escolhas. Viver muito bem o dia ou viver mal. Sempre que acontece algo desagradável, posso escolher ser vítima da situação ou aprender algo com isso. Sempre escolho aprender algo.

Certo dia, ele deixou a porta dos fundos aberta e foi rendido por três assaltantes armados.

Tentando abrir o cofre, sob a mira de armas, ele ficou nervoso e errou a combinação. Os ladrões entraram em pânico, atiraram nele e fugiram.

Socorrido a tempo, depois de dezoito horas de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Jerry foi liberado do hospital. Um amigo foi visitá-lo e lhe perguntou o que é que passara por sua mente quando os ladrões invadiram o restaurante. A primeira coisa que veio à minha cabeça foi que eu deveria ter trancado a porta dos fundos.

Depois, enquanto estava baleado no chão, lembro-me que tinha duas escolhas: eu podia escolher viver ou podia escolher morrer. Escolhi viver.

Os paramédicos foram excelentes e ficaram me dizendo que tudo ia dar certo. Mas, quando cheguei à sala de cirurgia, vi as expressões no rosto dos médicos e das enfermeiras. Em todos eu lia: "Ele é um homem morto."

Fiquei com medo e sabia que tinha que fazer alguma coisa. Foi então que uma enfermeira perguntou se eu era alérgico. "Sim", foi a resposta imediata. Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente esperando pela complementação da resposta. Respirei fundo e falei: "Sou alérgico a balas." Enquanto todos riam, eu lhes disse: "Eu estou escolhendo viver. Operem-me como se eu estivesse vivo, e não morto."

Meses depois, apresentando fragmentos de balas pelo corpo e muitas cicatrizes, ele continuava a ser a imagem do otimismo. Ele sobreviveu, graças à habilidade dos médicos, mas também por sua atitude decidida.

••••

Nossa vida consiste em escolhas. Quando tiramos todos os detalhes e enxugamos a situação, o que sobra são escolhas, decisões a serem tomadas. Podemos escolher estar felizes ou ficar tristes, calmos ou nervosos... Mas tudo depende de nós.

Chega de drama, de forçar a barra para chamar atenção dos outros com depressões desnecessárias. Lutemos, soframos, vivamos e façamos do dia que o Senhor nos dá, uma eterna AÇÃO DE GRAÇAS.

(Jurandy José)

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